É bom: Conforto, espaço, ergonomia, posição de dirigir, robustez, câmbio automático excelente, estabilidade, tecnologia.
É ruim: Consumo, qualidade e atendimento dos concessionários, quantidade de plásticos à bordo, localização inclinada do DVD/GPS, encaixe sofrível das peças internas e externas.
Problemas: Nenhum. Essa já é a minha terceira Amarok. Em 2012 resolvi sair das convencionais Ranger, S10, Hillux e Frontier e Triton, as quais utilizei durante muito anos, com muitas alegrias e tristezas. Nesses últimos 8 anos adotei as Amarok como minhas companheiras de viagem e centros urbanos pelo Brasil. Resolvi acreditar nos alemães, afinal o Gol, Saveiro, Kombi e cia. não foram lideres de mercado tanto tempo à toa, e a Amarok foi, segundo eles, testada exaustivamente nos locais mais extremos pelo mundo. Comprei a primeira Amarok em 2011 e levei da concessionária para meu mecânico de confiança, que era fã da Hillux. Para surpresa dele [e minha], as peças da suspensão eram de uma qualidade impressionante, bem superior às das concorrentes. O único porém foi a correia dentada ao invés de corrente de comando, mas essa opção deveria ter alguma razão pelo fato de destoar do conjunto. Mas isso ficaria para o futuro nos revelar se foi uma decisão esdrúxula ou custo. Na primeira viagem enfrentei um asfalto recém inaugurado e com muita areia trazida pelo vento nas praias, e ao fazer uma curva em baixa velocidade perdi o controle, e o coração não conseguiu sair pela boca porque estava com os dentes travados de medo. Para minha surpresa o controle de estabilidade assumiu o controle dos freios e acelerador e me entregou o volante com tudo em ordem. Fiz os devidos agradecimentos ao meus Deus e estendi aos engenheiros da VW.Agora restava a dúvida quanto a durabilidade das peças, e diante do mais absoluto desconhecimento sobre o carro por parte das concessionárias, resolvi perder a garantia e fazer tudo com meu mecânico que entendia e estudava sobre Amarok desde a minha aquisição. Mantive o óleo e jamais utilizei diesel senão o S10. Reduzi o prazo para as trocas de óleos e filtros, alinhamento e balanceamento sempre em ordem, cuidado nas estradas de chão e prudência nas nossas benditas estradas, esse sempre foi o meu lema. O resultado disso foi pneus que duraram em média 80.000 kms, luzes do painel referentes às panes apagadas.Certo dia uma trava elétrica da porta do motorista entrou em pane e ficou disparando sozinha. Levei numa loja especializada nisso e o problema foi solucionado com um novo aparelho agregado ao motor da trava elétrica, pois a mesma é blindada. Inobstante, fui alertado que com o passar do tempo todas as portas iriam apresentar mesmo defeito, pois era um defeito crônico das Amarok. Dito e feito. Gastei 220,00 em cada porta.Claro que existem casos de decepção de quem comprou e logo após apareceu um problema, grave ou não. Mas são casos isolados, como ocorrem com outras marcas. Inclusive, aconteceu com alguns amigos que passaram por perrengues e desistiram da pick-up.
Opinião do dono: É uma pick-up como as outras, com suas características [virtudes e defeitos]. Porém, para mim se mostrou superior às demais em especial pelo conforto e o câmbio, esse infinitamente superior, a exceção de Ranger que possui um ótimo cambio também, porém inferior ao da Amarok. Essas declarações apaixonadas de pessoas que são fãs de marcas famosas devem ser interpretadas com cautela, pois para quem roda muito o que importa é conforto, robustez e segurança, e isso eu não posso ser leviano em deixar de reconhecer isso na Amarok. Eu continuo aprovando e planejo continuar tendo a Amarok como minha companheira de viagens, agora com um motor V6.