É bom: Motor Tigershark 2.4 Flex é o grande diferencial desse modelo. Assim, como o modelo 1.8 Flex, ela bebe bastante na cidade, fazendo uns 4,5km/l usando etanol e uns 6km/l usando gasolina. Na estrada eu acho bem econômica, chega a fazer 9km/l na estrada usando etanol e uns 10km/l se for na gasolina. Vale ressaltar, que estamos falando de um carro que pesa aproximadamente 1800kgs, portanto não existe mágica para consumo. Por isso, a escolha tinha que ser por um modelo que tivesse motor forte em desempenho, já que tanto a 1.8 quanto a 2.4 são gastadeiras. Mas, a Toro 2.4 flex com seus 186cv no etanol, aproximadamente a mesma potência do modelo a diesel, mas com menor força de torque, fornece um desempenho excelente. O câmbio AT9 de 9 marchas casou muito bem com o motor. Outra grande vantagem é no conforto de viajar com ela, principalmente quem vai nos bancos traseiros. Esse é um grande problema das camionetes grandes, pois usam feixe de molas atrás. Na Toro é Multilink, por isso a impressa a destaca como um modelo SUP [Suv Picape]. Possui vários equipamentos de série, como piloto automático, bancos parcialmente em couro, pad shift no volante, multimídia [mesmo tendo uma tela maior que os demais modelos, achei ultrapassada], sensor de chuva para limpadores de para-brisas, retrovisor fotocrômico, assistente de partida em rampa. Lindo painel com bastante informações, inclusive com a calibragem dos pneus. Possui uma grande capacidade na carroceria, tanto em peso, quanto em tamanho. Possui um lindo design, um estilo único, principalmente nos faróis dianteiros em led. Ar-condicionado digital dual zone.
É ruim: Não possuir chave presencial nem como opcional [só tem na Volcano], não possuir saída usb para os passageiros de trás [só tem na Volcano]. Falta porta trecos na frente, principalmente para celular. Na estrada ao pisar fundo no acelerador, possui um certo delay, mas depois deslancha.
Problemas: Aletas da saída de ar do lado do motorista que foi trocado dentro da garantia. Multimídia também trocado dentro da garantia. Um pino da tampa de combustível que não trocaram na garantia, alegando que foi forçado para ter quebrado. Custou salgados 400 reais. Problema no rebatimento de ré no retrovisor do lado do passageiro, tilt down, na qual a concessionário disse que é um problema de software e que ainda não tem tal atualização. Achei meio estranho isso. Se o start stop for acionado numa rampa, o carro afoga e só da a partida novamente, girando a chave novamente. Já tinha lido sobre esse problema e infelizmente parece ser um defeito de projeto.
Opinião do dono: Antes de adquirir, pesquisei bastante e decidi que teria que ser com motor 2.4 flex. Foi, em meados de outubro de 2017, quando começou a sair os pedidos do lançamento da série especial Black Jack, na qual só tinha visto pelo site da Fiat. Mesmo sem ver ao vivo, optei por essa série especial. Quando a vi pela primeira vez na concessionária, me encantei, pois ela é muito mais bonita que as demais versões. Já, a opção pelo motor Tiershark 2.4 flex em relação ao 1.8 flex, é muito mais acertada, pois ambos não são econômicos, mas pelo menos o modelo 2.4 flex possui um desempenho digno para o peso do carro. As rodas de aro 17 são bonitas, mas se fosse aro 18 seriam mais bonitas.